Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Houston no Texas publicaram o resultado de um estudo clínico de segurança em dez crianças com Traumatismo crânio encefálico grave (TCE) pós ressucitação do coma.
O traumatismo crânio encefálico grave em crianças está associado com alta morbidade e mortalidade. Atualmente não há tratamento neuroprotetor ou neuroregenerativo para TCE. Inúmeros estudos pré-clínicos sugerem que as células mononucleares da medula óssea (CMN) ou seus similares – como as células do sangue de cordão umbilical – oferecem neuroproteção.
Com o objetivo de determinar a segurança do tratamento das células mononucleares da medula óssea autóloga em TCE grave em crianças, foram tratadas dez crianças entre 5 e 14 anos. Uma concentração de 6 bilhões de CMN de medula óssea autóloga foi infundida por via intravenosa 48 horas após o TCE.
Todos os pacientes sobreviveram e não foram relatados efeitos adversos. Os exames de imagem por ressonância mostraram uma melhora nos pacientes após 6 meses de acompanhamento. A conclusão foi que a terapia da infusão de células mononucleares autólogas para TCE em crianças é segura.
*Cox, C.S. et al. Autologous Bone Marrow Mononuclear Cell Therapy for Severe Traumatic Brain Injury in Children. Neurosurger, 68: 588–600, 2011.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed?term=Autologous%20Bone%20Marrow%20Mononuclear%20Cell%20Therapy%20for%20Severe%20Traumatic%20Brain%20Injury